Leituras na Planície 2024

10-05-2024

Concurso de leitura expressiva

Este Concurso é lançado pelos agrupamento de escolas: André de Gouveia, Manuel Ferreira Patrício, de Moura, de Portel,de Redondo e pela Escola Secundária Poeta Al Berto.

O Concurso decorre em várias fases:

- 1ª fase – a realizar nas salas de aula pelos professores titulares de turma ou professores de Português que selecionará 2 alunos por turma para a

- 2ª fase - a nível do Agrupamento/ Escola - a realizar na Biblioteca Escolar onde se apura 1 aluno, por ano de escolaridade. Esta fase ocorreu a 12 de março e o júri: Otília Gonçalves (representante da comunidade), Rita Pereira (elemento da Direção do Agrupamento) e Albina Silva (professora bibliotecária).

Estudantes apurados nesta fase:

7º ano, Beatriz Ramos

8º ano, Sara Coelho

11º ano, João Roque

-A última fase - decorreu num formato online e foi constituída por dois momentos:

- um primeiro em que todos os alunos apurados na 2ª fase gravaram um ficheiro  áudio com a leitura selecionada para o respetivo ano de escolaridade e

- um segundo a realizar no dia 27 de maio na Biblioteca Pública de Évora. O Júri desta fase será constituído por representantes dos parceiros do Concurso"Leituras na Planície".

Ficheiro áudio de cada apurado para o 1º momento da última fase:

7º ano, Beatriz Ramos

8º ano, Sara Coelho

11º ano, João Roque

- um segundo a realizar no dia 27 de maio na Biblioteca Pública de Évora. O Júri desta fase será constituído por representantes dos parceiros do Concurso "Leituras na Planície".

O João Roque foi apurado para estar na final em Évora!

Este ano concurso contou com cerca de 240 participantes de vários agrupamentos de todo o Alentejo. 

E sagrou-se vencedor na categoria :  11º Ano !


País de Abril

São tristes as cidades sob a chuva

e as canções que se atiram contra as grades

— minha pátria vestida de viúva

entre as grades e a chuva das cidades.

É triste o cão que ladra no canil

quando é março ou abril e lhe prendem as pernas

é triste a primavera no País de Abril

— minha pátria perfil de mágoas e tabernas.

É triste: uns vestem-se de abril outros de trapos.

Tu ó estrangeiro é só por fora que nos olhas

— minha pátria bordada de farrapos

capa de trapos remendada a verdes folhas.

Abril tão triste no País de Abril. Por fora

é tudo verde. (Abril com máscaras de festa).

Por dentro — minha pátria a rir como quem chora.

(A festa da tristeza é tudo o que lhe resta).

Abril tão triste no País de Abril. Aqui

a noite aqui a dor meninos velhos

— minha pátria a chorar como quem ri

em surdina em silêncio. E de joelhos. 

MANUEL ALEGRE

In "Praça da Canção/ O Canto e As Armas" - Publicações dom Quixote I.S.B.N. – 972-20-1765-9

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